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NFB e Execs de Telefilm nas estruturas de suporte líder da indústria do Canadá

Numa época em que a animação independente e internacional é mais influente do que nunca, duas das principais instituições culturais do Canadá – o Conselho Nacional de Cinema do Canadá (NFB) e o Telefilm Canada – estão dando medidas ousadas para reforçar o status do país como um dos centros de criação de animação mais influentes e celebrados do mundo.

Guiados pela liderança visionária, essas organizações não estão apenas preservando o legado do Canadá em histórias animadas, mas capacitando ativamente a próxima onda de criadores.

No centro deste Renascimento estão dois executivos que lideram convicção e clareza: Suzanne Guèvremont, comissária de cinema do governo e presidente da NFB, e Julie Roy, diretora executiva e CEO da Telefilm Canada. Sua missão compartilhada é cultural e econômica: promover a inovação, defender as vozes canadenses e garantir que essas vozes sejam ouvidas em todo o mundo.

Suzanne Guèvremont, Julie Roy
Credit: NFB, Telefilm Canada

Construindo um legado nacional, um quadro de cada vez

“O NFB é uma casa de criação”, diz Guèvremont. “Desde a ideia até a tela, nos envolvemos com nossos cineastas desde o início até a distribuição e o engajamento do público”. Com mais de 86 anos de experiência e mais de 14.000 títulos em sua coleção, dos quais 7.000 estão disponíveis gratuitamente no NFB.ca, o NFB não está apenas produzindo filmes, é a herança audiovisual do Canadá.

Guèvremont vê esse arquivo como “um lindo álbum de família”, que fala com a identidade e evolução cultural do país. “Queremos que (nossos filmes) sejam oportunos, mas ao mesmo tempo atemporal”, explica ela. “Então, em 10 anos, quando revisamos um filme, ele nos diz o que estava acontecendo no Canadá naquela época; o que estávamos pensando, por que essa história foi importante?”

Essa visão longa é central para a abordagem do NFB. Ele suporta não apenas artistas emergentes, mas também aqueles com décadas de experiência. “Há emulação entre ambos”, diz Guèvremont. “Cineastas experientes são provocados pelas inovações dos recém -chegados, e os criadores emergentes se beneficiam da sabedoria dos veteranos”.

Uma visão estratégica para o futuro

O Plano Estratégico 2025-2028, lançado recentemente da NFB, sublinha esse duplo compromisso com o patrimônio e a inovação. Os quatro pilares – moldando o NFB para as próximas gerações, promovendo uma cultura de criatividade, elevando a consciência do NFB e expandindo o público – são um chamado à ação.

“Neste momento de incerteza”, diz Guèvremont, “o papel de inspirar e significativa narrativa nunca foi tão importante como um meio de proteger e garantir a sobrevivência de nossa soberania e identidade cultural”. O plano também ressalta o compromisso do NFB com a soberania narrativa indígena, a sustentabilidade ambiental e ética e a equidade para comunidades sub -representadas.

Telefilm Canada: um parceiro estratégico na subida da animação

No lado da produção e do mercado, Julie Roy enfatiza o papel essencial do Telefilm Canada no apoio à animação como força cultural e uma indústria pronta para a exportação. “A animação não é um gênero, é uma pedra angular do nosso impacto cultural e econômico”, diz Roy. “A Telefilm tem orgulho de ajudar a moldar seu futuro.”

Esse futuro está sendo construído com fortes fundações. De títulos reconhecidos globalmente, como o “The Breathinner”, indicado ao Oscar, aos recentes sucessos domésticos de bilheteria, como “Katak” e “Zoopocalypse”, a animação canadense está cada vez mais virando a cabeça internacionalmente. Quatro recursos apoiados por telefilmo aparecerão no Annecy Festival deste ano, incluindo a “Death não existe” de Félix Dufour-Laperrière, “a morte de Eric San, também conhecida como“ Cadet Space Cadet ”de Kid Koala, e o Allah de Zaven Najjar não é obrigado e PETE e Seth Schriver,“ sem fim de cozinheiro sem fim ”.

‘Cadete espacial’
Crédito: Annecy

Em objetivos de curto prazo, Roy destaca um foco em projetos com “forte potencial do público e prontidão para o mercado”, particularmente aqueles destinados a jovens canadenses. “Garantir que a próxima geração cresça com histórias que refletem sua identidade, valores e experiências vividas é uma prioridade clara para nós”.

A animação a longo prazo é vista como um poderoso veículo de exportação. “Ele viaja bem através de fronteiras e culturas”, observa Roy. É por isso que a Telefilm está investindo fortemente em iniciativas que conectam criadores canadenses aos mercados globais, incluindo o First Look, que apresenta filmes canadenses em pós-produção aos agentes de vendas dos EUA e programadores de festivais.

Coproduções como pontes criativas

As coproduções internacionais e domésticas são outro componente vital das estratégias de ambas as organizações. “As coproduções são, em sua essência, colaborações entre o Canadá e outros países”, explica Roy. “Eles permitem riscos e benefícios compartilhados, financiamento diversificado e acesso a públicos mais amplos”.

O Telefilm facilita essas parcerias em eventos da indústria de alto perfil, organizando o Pavilhão do Canadá em festivais internacionais e co-iniciando oportunidades de redes em Annecy com o NFB. “Estamos ajudando a construir pontes que levam a coproduções impactantes e crescimento a longo prazo para a narrativa audiovisual canadense”.

Guèvremont concorda: “Quando nos envolvemos em coproduções, queremos estar envolvidos nos estágios iniciais. Trata-se de relacionamentos, experiências de aprendizado e unir forças para criar algo único”. As recentes coproduções internacionais do NFB incluem “Miracle Miracle” (com o Japão e a França) e “Assuntos da Arte”, de Joanna Quinn-que receberá um Cristal honorário na Annecy deste ano-uma colaboração do Reino Unido-Canada que recebeu uma indicação ao Oscar.

‘Assuntos da arte’
Crédito: Annecy

Trazendo histórias canadenses para o mundo

Para ambas as organizações, o trabalho não termina na produção. O programa nacional de marketing da Telefilm cobre até 75% das despesas promocionais para projetos financiados. Sua iniciativa de engajamento no público apoiou recentemente 19 filmes com mais de 60 eventos em nove províncias.

Enquanto isso, o NFB possui um pipeline totalmente integrado. “Temos equipes internas de marketing, distribuição e envolvimento do público”, diz Guèvremont. “Seguimos da idéia inicial até que o filme chegue a plataformas como PBS, Netflix ou recebem exames comunitários”.

O alcance é profundo. De acordo com Guèvremont, o NFB teve 78 indicações ao Oscar, 38 das quais para shorts animados, tornando -o a terceira entidade mais nomeada nessa categoria depois da Disney e MGM. “Isso não é apenas um fato divertido”, diz ela. “Isso reflete o impacto cultural que tivemos globalmente”.

Annecy: uma vitrine para talento canadense

O Annecy Festival deste ano verá o Canadá fazendo um grande respingo. Chris Lavis e Maciek Szczerbowski, “The Girl Who Chery Pérolas”, estrearão durante a cerimônia de abertura e quatro outros shorts, incluindo “pernas peludas” de Andrea Dorfman, “Fusion” de Richard Reeves, “The Gnower of Rocks” em Louise Flaherty e “Pão Walk Will”, de Richard Reeves, By Byen, de Alexawer, de Louise Flaherty e “Bread Will”, de Richard Reeves, By Alexawer de Rocks ”, em Louise Flaherty e“ Pão Walk Will ”, de By Byan, por Alexa, por Louise Flaherty e“ Bread Walk ”, de Richard Reeves, By Alexawer de Rocks”, em Louise Flaherty e “Bread Will”, de Richard Reeves, By Byn, de Louise Flaherty.

‘A garota que chorou pérolas’
Crédito: nfb

Enquanto isso, o Telefilm e o NFB co-organizam o painel que investem no futuro: animação canadense na vanguarda, concentrando-se em como o financiamento público alimenta a criatividade e o sucesso internacional. “Não se trata apenas de nós, executivos conversando”, diz Guèvremont. “Estamos abrindo espaço para os criadores contarem suas próprias histórias.”

Uma cultura de continuidade e criação

A marca registrada de ambas as organizações é a continuidade. Guèvremont descreve o NFB como uma “família”, onde as carreiras dos artistas são apoiadas em todas as etapas. “Agora você faz parte do álbum da nossa família para sempre”, ela diz aos cineastas. Roy ecoa esse sentimento: “Nós nos esforçamos para conhecer criadores onde estão, apoiando uma diversidade de visões criativas, abordagens de narrativa e modelos de negócios”.

É uma visão dinâmica, construída não apenas sobre legado e financiamento, mas na imaginação, inovação e impacto.

Nas palavras de Guèvremont: “Em um mundo em busca de clareza e significado, o NFB sempre estará aqui, criando histórias essenciais importantes para um Canadá pronto para imaginar o que vem a seguir”. E com a parceria comprometida da Telefilm Canada, essas histórias estão atingindo o público em casa e no exterior, definindo não apenas a animação canadense, mas a própria identidade canadense.

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