Ao longo de mais de uma década, desde a sua criação em 2008 até 2019, a Marvel lançou 23 filmes no que hoje é conhecido como o Saga do Infinito. A história abrangente viu os heróis mais poderosos da Terra lutarem contra Thanos, um titã louco obcecado em trazer equilíbrio ao universo. Mas uma das maiores omissões dos quadrinhos em que a saga foi amplamente baseada foi a personagem Lady Death. Cinco anos após o fim do Saga do Infinitoo MCU finalmente tem sua Lady Death graças ao último episódio de Agatha o tempo todo. Aqui está o que você precisa saber sobre o poderoso ser cósmico.
Antes de mergulharmos nas origens cômicas de Lady Death e nos poderes potenciais que ela traz para o MCU, vamos falar sobre sua estreia. Isso vem com um grande aviso de spoiler, então se você ainda não viu o episódio sete de Agatha o tempo todoentão não leia! OK. O último episódio da série Disney + estrelado por Kathryn Hahn como a bruxa titular lançou a bomba de que Rio Vidal de Aubrey Plaza não é outro senão a própria Lady Death. Essa revelação veio no final do melhor episódio da série até agora. Os fãs tiveram já adivinhou esta revelação graças às dicas não tão sutis do programa e a um infeliz vazamento de Funko Pop. Mas o que isso realmente significa para o MCU?
Lady Death, Mistress Death ou apenas Death foi criada por Mike Friedrich e Jim Starlin e apareceu pela primeira vez em Capitão Marvel #26 em 1973. Embora a ideia da morte já estivesse nos quadrinhos antes disso, a agora icônica representação da Morte como uma mulher ou um esqueleto vestido decorre dessa questão. Mas a Morte se tornaria mais famosa em 1991 Manopla do Infinito arco escrito por Starlin. A história mostra o titã louco Thanos destruindo metade da população do universo para chamar a atenção da Morte, por quem ele está apaixonado. A Manopla do Infinito se tornaria a base para o MCU Saga do Infinitomas a Morte não apareceria. Nos anos seguintes, a Morte nunca teve um papel tão importante no universo Marvel como teve em Manopla do Infinitoe é mais conhecido por fazer breves aparições nas histórias de outros personagens. Um de seus papéis recorrentes nos últimos anos foi como um interesse amoroso por Piscina morta.
O aspecto mais interessante da Morte são seus poderes. A morte não é um deus ou super-herói, mas uma entidade cósmica. Isso significa que ela é a personificação viva da morte e a personificação de toda a vida que termina no universo. Ela é, por falta de palavra melhor, todo-poderosa. Suas aparições cômicas a mostraram matando e ressuscitando qualquer ser que ela escolher, assumindo qualquer forma e até mesmo controlando o tempo e a realidade. Isso a tornaria o ser mais poderoso que o MCU já viu.
A questão é se a versão de Death in the MCU de Aubrey Plaza será ou não tão poderosa quanto sua contraparte cômica. Até agora não a vimos usar seus poderes, mas esta versão da personagem se inclina muito mais para o lado místico do MCU do que para o cósmico, daí sua introdução em Agatha o tempo todo. O show deu a entender que seu relacionamento com Agatha estava problemático devido à morte do filho de Agatha, que a Morte poderia hipoteticamente desfazer. Quando apresentada ao resto do clã como Rio Vidal, a Morte diz que ela é a Bruxa Verde original, o que significa que seus poderes mágicos lhe dão algum controle sobre a vida e a morte.
Isso acompanha quem é a Morte, mas também pode sugerir que a versão do personagem do MCU é muito mais limitada em poder e alcance do que poderíamos esperar. A morte nos quadrinhos quase não tem regras a seguir, mas a versão MCU poderia ser mais um administrador daqueles que faleceram do que qualquer outra coisa. Essa restrição à Morte ajudaria a explicar a tensão entre ela e Agatha, bem como por que a Morte não ressuscitou nenhum dos membros mortos do clã. Com dois episódios restantes, será interessante ver o que mais aprendemos sobre a iteração MCU da Morte.
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